sexta-feira, 21 de novembro de 2008

seis e quarenta e cinco

não encontrei nada debaixo da cama.
estou atrasada outra vez... a cama está no chão e não me apetece levantar.
perdi os óculos, acho que foram os duendes do quarto da Tânia.
este outono é o outono mais comprido da minha vida... é o primeiro que passo como moradora do 142, apesar de fazer parte dele desde a mudança da Tânia, desde a primeira Coimbra que conheci e agora parece tão longe...antes só conhecia os horarios de jantares, ou de passagens rápidas para um café a seguir... agora sei o que acontece em cada hora que passa no 142, que passa também em mim... às vezes apanho o cotão da cama do Nelson, aquele que ele leva para o café e no autocarro, sem sair de casa... mas quando vamos mesmo tomar café...sabemos que só um precisa de ter a chave desta casa...
não sai nada de jeito, hoje... também estou de mexa!
beira-rio, domingo de café nas docas

1 comentário:

Sara disse...

Queria antes deixar mais um contributo do que um comentario, mas como não sou uma crack no computador,não consegui, so para entrar no blog foi uma aventura. Não é que isso seja uma novidade para a maioria dos habitantes do 142 que me conhecem bem. Bom chega de devaneios sobre a minha pessoa. Quero apenas dizer que, ser habitante do 142 é uma experiência única, onde estam (ou estiveram), pessoas especiais, onde cada parede tem uma história inacreditável..Grandes momentos vivi naquela casa, coisas que sao inexplicáveis, assim como amizades inabaláveis pelo tempo.Portanto para os actuais residentes, apenas quero dizer , que desfrutem ao max. das conversas na cozinha, das insónias colectivas, e dos chás da meia-noite. Acho que se deveria criar uma nova categoria no blog, a categoria de ex-residentes saudosistas , porque acredito que todos os que la viveram se enquadram nesta categoria!
uma beijoka para todos e uma beijoka especial para o Nélson, pa Tânia e para a Vanessa.
Sara Santos